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A Associação Ritual Purple - Crohn/Colite Portugal é mantida por um grupo de pessoas com Doença

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A PETIÇÃO – DEVAGAR SE VAI AO LONGE

MAIS UMA BATALHA GANHA!

Foi publicada, no Diário da Assembleia da República, a recomendação ao Governo, no seguimento do processo iniciado pela nossa petição (lançada em 2018).

Devagarinho, a luta por todos aqueles que têm uma Doença Inflamatória do Intestino continua.

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REOSPITALIZAÇÕES POR DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL CUSTAM 3,1 MILHÕES POR ANO

Em Portugal, as reospitalizações por doença inflamatória intestinal (DII), que inclui a doença de Crohn e a Colite Ulcerosa, custam cerca de 3,1 milhões por ano, de acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS).

O trabalho, coordenado por Cláudia Camila Dias (FMUP/CINTESIS) e Fernando Magro (FMUP/CHSJ), tinha como objetivo calcular o peso das reospitalizações de doentes que sofrem de doença inflamatória intestinal e identificar os principais fatores de risco. Nesse sentido, foram avaliadas cerca de 48 mil hospitalizações relacionadas com a doença registadas entre 2000 e 2015 através de uma base de dados administrativa fornecida pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Os investigadores concluíram que um terço (33%) das hospitalizações por doença inflamatória intestinal registadas nos hospitais públicos portugueses são reospitalizações, tendo-se verificado um aumento de 12% nos 16 anos do estudo.

Ao todo, foram contabilizadas quase 16 mil reospitalizações por doença inflamatória intestinal. A esmagadora maioria é por doença de Crohn (77%). Destes doentes, a maior parte tem idades entre os 20 e os 39 anos e é do sexo feminino.

O custo médio com essas reospitalizações também regista uma subida: dos 14.589 euros por hospitalização/ano, em 2000, passa-se para 17.548 euros por hospitalização/ano, em 2015. Só neste ano, elas custaram 3,1 milhões de euros. É sensivelmente o dobro dos custos totais com as hospitalizações relacionadas com a doença.

COMO REDUZIR O “PESO” DA DOENÇA

Entre os fatores de risco para novas hospitalizações entre estes doentes estão a idade abaixo dos 20 anos e a ocorrência de doença penetrante (caracterizada por perfuração abdominal, fístulas ou abcesso), na doença de Crohn. Já na Colite Ulcerosa, salientam-se os hábitos tabágicos, a malnutrição, a anemia e a perda de peso, além da cirurgia de estoma (abertura feita no intestino).

A equipa, que tem Mafalda Santiago (investigadora da FMUP e do CINTESIS) como primeira autora e conta com membros do Grupo de Estudos da de Doença Inflamatória Intestinal (GEDII), conclui que estas reospitalizações têm de ser “monitorizadas de perto” e que devem ser feitos “esforços para reduzir os seus fatores de risco, de modo a melhorar a qualidade dos cuidados e, consequentemente, reduzir o peso da doença” no nosso país.

A doença inflamatória intestinal é uma doença crónica mediada pelo sistema imune, cujas causas se mantêm por esclarecer, associando-se a custos económicos significativos, quer diretos (internamentos e tratamentos), quer indiretos (baixas médicas, perdas de produtividade, etc.). Estima-se que afete aproximadamente 0,3% da população portuguesa, uma percentagem que deverá aumentar nos próximos anos.

Fonte: https://noticias.up.pt/rehospitalizacoes-por-doenca-inflamatoria-intestinal-custam-mais-de-3-milhoes-por-ano/

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Maioria dos doentes com DII tem medo que a medicação aumente o risco de contrair a COVID-19

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