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Perguntas Frequentes

Respostas a algumas das suas questões

As Doenças Inflamatórias do Intestino (DII) têm cura?

Não, as DII são doenças crónicas, ou seja, não têm cura. Contudo, com a medicação existente e um acompanhamento médico regular é possível controlar a doença e mantê-la adormecida (em remissão).

Uma Doença Inflamatória do Intestino (DII) é contagiosa?

Nenhuma das DII é contagiosa. Isso significa que não pode “apanhar” a condição de alguém que a tenha nem, tão pouco, “espalhá-la” para outros se a tiver.

Qual a diferença entre Síndrome Intestino Irritável (SII) e Doença Inflamatória do Intestino (DII)?

Algumas vezes confunde-se SII e DII.  Embora os sintomas de diarreia e/ou constipação e dores abdominais sejam semelhantes, as causas de DII e SII são diferentes. SII é um distúrbio funcional, o que significa que o sistema digestivo tem um aspecto normal, mas nem sempre funciona adequadamente. DII é uma condição crónica (contínua e sem cura) que resulta em inflamação e, algumas vezes, dano na estrutura dos intestinos.

Crohn ou Colite desaparecem ou tenho que tomar medicamentos para a vida?

A DII é uma condição crónica, o que significa que, uma vez diagnosticada, terá a doença para o resto da vida. No entanto, poderá passar por períodos de remissão, sem sintomas, para outros períodos de actividade da doença com sintomas activos da mesma. Atualmente, não há cura conhecida para a DII, embora haja cada vez mais avanços na investigação médica. Muitas vezes, as pessoas precisam de tratamento para controlar os sintomas e melhorar a sua qualidade de vida. A maioria dos pacientes toma medicação para resto da vida, mesmo que os sintomas da doença não estejam activos (em remissão).

Será que vou precisar de cirurgia?

Cerca de um terço das pessoas com Colite Ulcerosa e até três quartos das pessoas com doença de Crohn precisarão de cirurgia. Para algumas pessoas a cirurgia é necessária devido a complicações. A cirurgia pode ser necessária se a vida de uma pessoa tiver sido afectada, mesmo com tratamento médico ou se os efeitos colaterais dos medicamentos causem problemas. Para a colite ulcerosa, um paciente pode precisar da remoção de todo o cólon, chamado de “colectomia total”. Isto ocorre porque mesmo se um paciente tiver uma versão severa da doença, mesmo que seja numa parte do cólon, remover apenas essa área não controlará a doença. Na doença de Crohn, a área mais comum do intestino afectado é o fundo do intestino delgado, onde se conecta ao cólon (na “válvula ileocecal”). Esta parte do intestino é a área mais comum que requer remoção por cirurgia (denominada “ressecção ileocecal”).

 

Quais alimentos que eu não posso comer? Qual é bom plano de dieta?

Infelizmente, não existe um plano de dieta pré-formulado que funcione para todos os pacientes com DII. As diretrizes alimentares devem ser desenvolvidas com base nas necessidades individuais que são muito específicas. Isto levará em consideração se a pessoa tem doença de Crohn ou colite ulcerosa, a gravidade e o local em que a doença se manifesta, e complicações, se houver. O objectivo é manter uma dieta saudável e equilibrada, rica em nutrientes. Poderá ajudar manter um diário alimentar que possa identificar quais alimentos são problemáticos. Muitos pacientes também acham útil pedir que aos seus médicos recomendem um nutricionista.

Que tipos de tratamento alternativos/ complementares são úteis para a DII?

Alguns indivíduos com DII buscam uma abordagem complementar ao tratamento da doença de Crohn ou colite ulcerosa. Infelizmente, actualmente não existem estudos que comprovem a eficácia de vários tratamentos alternativos. Embora se ouça vários relatos sobre muitas terapias alternativas/ complementares, (não discutimos que algumas pessoas possam ter beneficiado com o uso delas), a maioria dos tratamentos não passou por rigorosos testes necessários para mostrar que são realmente eficazes para a gestão da DII. A decisão de adoptar uma terapia alternativa (complementar) deve ser um tópico de discussão entre o paciente, o médico e o nutricionista da equipa. É sempre importante continuar a tomar a medicação. Se optar por recorrer a opções alternativas/ complementares por conta própria, lembre-se de que há pouca ou nenhuma regulamentação sobre essas terapias alternativas.

A DII afectará minha capacidade de engravidar? Quais medicamentos posso tomar durante a gravidez?

Muitas mulheres com colite ulcerosa ou doença de Crohn sem doença activa podem engravidar tão facilmente quanto outras mulheres da mesma idade. Mulheres com DII activa podem ter mais dificuldade em engravidar. Mulheres que fizeram cirurgia na zona pélvica, particularmente uma colectomia com uma “anastomose anal da bolsa ileal (IPAA)”, podem ter taxas de fertilidade significativamente mais baixas. Em geral, homens com DII não apresentam um aumento na taxa de infertilidade.
É muito importante que uma mulher grávida com DII esteja em remissão da doença, se possível. Isto leva aos melhores resultados para a mãe e o bebé. Os resultados da gravidez para mulheres com DII são semelhantes à população em geral quando a doença está sob controlo (em remissão). Quando uma mulher com DII engravida, poderá ou não sofrer um surto/crise da doença.
Por esses motivos, e como a maioria dos medicamentos usados no tratamento da DII são considerados seguros na gravidez, as tomas geralmente não são alterados durante a gravidez. O seu médico irá ajudá-la/o com estas decisões.
Um medicamento usado para o tratamento da DII chamado metotrexato não deve ser usado durante a gravidez.

Posso doar sangue após o diagnóstico de uma DII?

O que é o SECURE-IBD?

Surveillance Epidemiology of Coronavirus Under Research Exclusion (SECURE-IBD) é uma base de dados internacional, pediátrica e de adultos, que tem como objetivo monitorar e reportar os outcomes do COVID-19 em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal (DII).
Os clínicos de DII, em todo o mundo, são altamente incentivados a relatar TODOS os casos de COVID-19 nos seus pacientes com DII, independentemente da gravidade. Os relatórios individuais não demoram mais de 5 minutos a preencher.

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